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GT no Intercom Nordeste 2025 discute mídia e interculturalidades na Folkcomunicação

Atualizado: 30 de jul.


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O Intercom Nordeste foi concluído em Fortaleza na quinta-feira, 26 de junho, com bastante entusiasmo. A edição sediada pela Universidade Federal do Ceará (UFC) teve o Grupo de Trabalho “Folkcomunicação, mídias e interculturalidades” realizado na manhã da quarta-feira, 25 de junho, sob a coordenação das integrantes da Rede Folkcom Júnia Martins (Uern) e Claudiene Costa (UFC). Também prestigiou a sessão a integrante profa. Maria Érica de Oliveira Lima (UFC), cujas orientandas do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFC, Keyssianne Morais e Letícia Ramalho, apresentaram, respectivamente, artigos sobre o potencial jornalístico do cordel sob a ótica da Folkcomunicação, e o gênero documentário etnográfico como ferramenta de salvaguarda e difusão de elementos da cultura popular na festa do Senhor do Bonfim de Icó (CE).


Da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), Kaio Braz trouxe problematizações sobre o movimento pixo como resposta ao silenciamento urbano no Memorial da Resistência, em Mossoró (RN), e Júnia Martins apresentou o resumo expandido “Instrumentalização de mídias marginais urbanodigitais como dispositivos midiáticos antifascistas”, sobre mensagens de grafites e lambe-lambes publicados no Instagram.


Rafael Silva Souza, da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc/ BA), representou os autores de seu trabalho e apresentou o jogo eletrônico “Lendas” e seu potencial educativo e cultural de integração do folclore brasileiro, inclusive com atualizações como o popular “cachorro caramelo”.


Bruna Franco Castelo Branco, doutora em Comunicação pela UFC, apresentou as estratégias para a ocorrência e cobertura midiática da festividade do São João de Fortaleza durante a pandemia de coronavírus. Do mesmo programa, a doutoranda Adriana Gomes relatou análises de narrativas do bordado político, a partir do perfil do coletivo Linhas de Sampa. E, ainda, a mestranda Rebeca Santos (UFC), expôs seu resumo expandido sobre o keffiyeh como símbolo de resistência e performance política na esfera digital, investigando a apropriação do lenço palestino por ativistas e figuras públicas.


Também sobre apropriação, Larissa Bezerra da Silva representou o grupo da UFRN que escreveu o resumo expandido sobre a utilização de elementos da cultura popular pela produção do filme “O Auto da Compadecida 2”. Encerrando a sessão do Grupo de Trabalho, Lucimara Nascimento (UFRN) expôs reflexões sobre a representação da personagem Inácia na refilmagem da novela Renascer, da Rede Globo. Mesmo com a falta de energia elétrica no campus onde ocorria o Intercom Nordeste, durante parte da manhã, o grupo debateu os trabalhos em clima concentrado e colaborativo, discutindo as apropriações de aspectos das culturas populares pelas mídias, estratégias de comunicação de grupos marginalizados e contribuições aos estudos de Folkcomunicação.



 
 
 

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