

Amanda Simões, Maria Paula Maciel
GT 4
CORPO E LAMA:
As mulheres caranguejeiras (1968) e seu potencial ancestral
A fotografia como folkcomunicação pode ser vista como um registro da diversidade cultural (Schmidt, 2011). Analisando "Mulheres Caranguejeiras" (Bisilliat, 1968) através de Barthes, vemos saberes ancestrais que desafiam o epistemicídio colonial. As imagens das mulheres nos manguezais paraibanos revelam uma epistemologia ambiental não-eurocêntrica (Krenak & Campos, 2021), opondo-se à lógica extrativista (Gudynas, 2015). Este trabalho analisa como o ensaio fotográfico funciona como dispositivo folkcomunicativo de resistência, mostrando a relação simbiótica entre humanos e natureza que aponta para futuros não-hegemônicos com foco no saber ancestral de pequenas comunidades.
Palavras-chave:
Folkcomunicação; Mangue; Fotografia; Epistemologias ambientais.
