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GT no Intercom Sudeste marca consolidação de espaços da Rede

Atualizado: 30 de jul.


Da esq. para dir.: Matheus Schwab, Ana Sallumm, Andriolli Costa, Thífani Postali, Anderson Vieira, Rafael Filho, Giovanna Ellen e Jessica Bastida
Da esq. para dir.: Matheus Schwab, Ana Sallumm, Andriolli Costa, Thífani Postali, Anderson Vieira, Rafael Filho, Giovanna Ellen e Jessica Bastida

Encerramos nesta sexta-feira, 16 de maio, o grupo de trabalho de Folkcomunicação e Culturas Populares no Intercom Sudeste 2025, que ocorreu na PUC de Campinas/SP. Este é um marco para o campo, uma vez que é a primeira vez que a Rede Folkcom consegue se marcar presente em todos os 5 encontros regionais da Intercom.


Durante a abertura do encontro, o vice-coordenador Matheus Schwab chamou atenção para o fato de que, durante 27 anos do congresso no sudeste, apenas 6 artigos apresentaram folkcomunicação no seu título ou resumo. O GT, nesta 28ª edição do evento, somou 10 trabalhos.


O coordenador Andriolli Costa reforçou a importância da demarcação destas conquistas, consolidando a folkcomunicação no espaço que lhe é devido: junto à vanguarda das teorias da comunicação, pioneira no estudo dos saberes populares como prática comunicativa e midiática.


A primeira apresentação do GT já trouxe parte desta história. Victor Kraide Corte Real - um egresso da Rede - já havia apresentado em 2010 o trabalho Criatividade e Folkcomunicação Política: Um estudo sobre as estratégias de marketing político de Gilberto Kassab, candidato à Prefeitura de São Paulo. Hoje, professor da própria PUC, recuperou a experiência de um projeto de extensão que trabalhou com os alunos: "Projeto Memwa - Registros audiovisuais sobre a cultura popular e as memórias dos imigrantes haitianos em

Campinas/SP".


Na sequência, iniciou-se o primeiro dos trabalhos daquela que se mostrou uma verdadeira caravana da Uniso - a Universidade de Sorocaba. Capitaneados pela diretora científica da Rede Folkcom, Thífani Postali, alunos de graduação, mestrado e doutorado marcaram presença em peso no grupo.


Foi o caso de Anderson Vieira e Rafael Sobrinho Filho, que trouxeram o trabalho "O Canto dos Escravos e o Blues enquanto ferramentas folkcomunicacionais diaspóricas". Uma reflexão sobre os vissungos e o álbum de Clementina de Jesus, Doca e Geraldo Filme. Também da Uniso, Jéssica Bastida trouxe "O riso como resistência: Standup 'Humor Negro' e sua representatividade junto à comunidade negra brasileira", tendo por objeto empírico a primeira temporada do humorístico do Comedy Central.


A aluna de graduação Giovanna Ellen, junto a Thífani Postali, apresentou "Estratégia de Folkmarketing da Red Bull para a Entrada Espontânea nas Batalhas de Rima", mostrando como líderes folk são escolhidos como aliados das marcas para ganhar espaço na comunidade. Já Hugo Carrião e Cassiano Santos trabalharam com o "Funk MTG como autorreflexão nostálgica de um passado distorcido", pensando nos atravessamentos temporais do gênero e de suas transformações para atingir novos mercados.


Na segunda parte do GT, Matheus Schwab discutiu o território como espaço de integração epistemológica entre folkcomunicação e as outras teorias da comunicação no artigo "Estado da Arte da Folkcomunicação no Vale do Paraíba (SP e RJ) – 1a Versão". Camily Rocha, Caio Gervazoni e Daniel Paes, da Universidade Veiga de Almeirda, pensaram sobre a relevância do líder folk na cultural popular em "Formação Cultural e Identitária em Arraial do Cabo - Maestrina Susana Cazaux: Memória Coletiva e Autobiográfica". A Uniso se fez presente novamente em "O Movimento Justiça Climática Sorocaba Como Aliada Do Rio: Um Ativismo Folk?", de Thífani Postali e Ana Paula Sallumm.


Por fim, em um mergulho nas oralidades, Andriolli Costa (UERJ) foi refletir sobre folclore enquanto resistência das classes populares - e os modos de sua representação na mídia sonora - no artigo "Palavra e Silêncio – Um estudo exploratório sobre Folclore na podosfera brasileira". E Maria Paula Maciel (USP), num convite ao repensar da teoria, investiga a ação do pesquisador-conversador e da corporificação da oralitura em "Oralidade e folkcomunicação: uma questão metodológica".


Ao fim do evento, todos foram convidados a participar também da 22ª Conferência Brasileira de Folkcomunicação que ocorre em outubro na UERJ, bem como do projeto de extensão online que inicia agora em junho. Viva a folk!


Fotos: Rafael Sobrinho Filho





 
 
 

2 comentários


Matheus Schwab
Matheus Schwab
21 de mai.

Foi um prazer!!

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Claudiene Costa
Claudiene Costa
17 de mai.

Que ótimos registros desta apresentação de trabalhos! Nota linda!

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Rede Folkcom - 2024

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